quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


A presidente Dilma Roussef receberá entre esses dias, um manifesto assinado por representantes de 30 entidades empresariais e por sindicatos de trabalhadores, pedindo a sanção do Projeto de Lei n°1.472/07, que determina a discriminação dos impostos incidentes nas vendas de produtos e Serviços nas notas fiscais de todo o País.

O ato batizado de "Não veta, Dilma" reuniu representantes do comércio, da indústria e de sindicatos de trabalhadores no Masp. Eles pedem que a presidente sancione o projeto de lei, já aprovado pelo Congresso.

O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, lembrou, em discurso, o início da campanha "De olho no Imposto", que resultou na aprovação do projeto que está na mesa de Dilma. "É um movimento que faz com que pessoas comuns se tornem cidadãs. É cultura de cidadania o conhecimento de quanto pagamos de impostos. Pessoas desinformadas são vítimas da empulhação. Cidadãos, não; pois sabem decidir o seu destino com informação", disse Amato.

O manifesto intitulado "Não Veta, Dilma" é uma resposta às manifestações contrárias à divulgação dos tributos nas notas fiscais, vindas da Receita Federal, sob o pretexto de que há dificuldades técnicas. O texto da lei, entretanto, permite informar o valor aproximado dos tributos. Pesou também na decisão de realizar o manifesto o fato de a liderança do governo na Câmara dar sinais sobre o veto.

Na opinião do vice-governador, a exposição do valor dos tributos nas notas fiscais fará com que os brasileiros saiam da condição de súditos para cidadãos. "O Brasil é o campeão da tributação sobre o consumo porque, dessa forma, é mais fácil esconder o peso dos impostos no Preço final de produtos e serviços", afirmou. Durante o ato na Avenida Paulista foi montado um Feirão do Imposto indicando os impostos embutidos nos preços de produtos.

Fonte: Diário do Comércio - SP


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