1 - Atirar para todos os lados
Na transição entre a condição de estudante
para a de profissional formado, muitos ex-universitários tendem a
mergulhar em uma profunda ansiedade para encontrar logo
um emprego para chamar de seu.
“Eles precisam mapear o mercado e selecionar o que realmente tem a ver com ele”, diz Elvira Berni, sócia-diretora da People on Time Consultoria. Neste momento, ainda não dá para ter um plano de carreira definido, explica a especialista, mas é essencial ter uma diretriz”
“Eles precisam mapear o mercado e selecionar o que realmente tem a ver com ele”, diz Elvira Berni, sócia-diretora da People on Time Consultoria. Neste momento, ainda não dá para ter um plano de carreira definido, explica a especialista, mas é essencial ter uma diretriz”
2 - Fazer de tudo para ter um emprego em
janeiro
Outro fato importante que muitos jovens se
esquecem: se você terminou a faculdade agora,
não precisa necessariamente já estar com um emprego fixo no dia 1º
de janeiro.
“Em vez de já entrar no mercado, por que não viver uma experiência nova, conhecer outras expectativas e, provavelmente, melhorar muito como ser humano?”, questiona Elvira.
“Em vez de já entrar no mercado, por que não viver uma experiência nova, conhecer outras expectativas e, provavelmente, melhorar muito como ser humano?”, questiona Elvira.
3 - Achar que é a última (ou a pior) bolacha do
pacote
“Alguns nesta faixa etária se acham muito
especiais, pensam que são muito melhores do que realmente são”,
diz Elvira. “Isso faz com que eles cometam erros nos processos”.
O resultado é uma atitude paralisante e um medo
intermitente diante de novos desafios – algo inerente aos primeiros
passos da carreira.
O antídoto é o mesmo para os dois grupos: é
preciso se conhecer melhor. Isso acontece por meio de processos de
terapia, coaching ou conversas profundas com mentores, enumera Elvira
- ou outras estratégias que gerem feedback e um quadro claro das
fraquezas e fortalezas de cada jovem profissional.
4 - Ainda não saber o que o diferencia na
multidão
Para estrear no mercado, é preciso se destacar.
Mas como isso pode acontecer se tudo o que se tem no currículo são
os diplomas de ensino médio e superior? Neste ponto, o
autoconhecimento entra novamente em cena.
Um caminho é olhar para o que você fez nos
quatro, cinco anos universitários, além das aulas, que pode contar
pontos para o seu trabalho como efetivo. Acredite, de atuar na
empresa júnior até fazer voluntariado: muitas atividades
da faculdade têm potencial para alavancar a sua carreira no futuro.
E sabê-las de cor pode ser um diferencial.
5 - Querer só a cereja do bolo
Não se engane: início de carreira é “ralação”,
como classifica Elvira. “Você precisa estar disponível para viver
o interior do Brasil ou a área operacional”, diz a especialista.
Segundo ela, são experiências assim que irão moldar os melhores
profissionais.
Pular etapas, rejeitar propostas mais desafiantes,
não topar se esforçar um pouco mais – tudo isso pode comprometer
o futuro profissional, sim. “Esta é a época da vida que é
preciso roer o osso”, afirma Elvira.
6 - Engatar uma pós de cara
Fazer uma pós-graduação sem ter muito claro o
que se quer da carreira é um tiro no pé, segundo Thirza. "Às
vezes, você não gosta de um assunto, mas se encanta ao trabalhar.
Ou ama um assunto e na prática, não gosta. Por isso, partir direto
para a pós é temerário", afirma. A exceção vai para quem já
tem uma identidade profissional bem estruturada mesmo ao sair da
faculdade.
7 - Não ter persistência
Para a maior parte dos mortais, a subida
profissional é lenta – talvez muito mais do que você imagine. E
para vencê-la é preciso persistência e paciência (muita, diga-se
de passagem).
"Precisa de paciência, estrutura, foco e
disciplina. Quem não tem dificilmente irá se estabelecer no
mercado", afirma. “Agora, não é como no videogame quer você
perde e tem outra vida. A vida é uma só, desta vez”. E paciência
para edificá-la é fundamental.
Fonte: Exame

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