14 de fevereiro. Dia
de São Valentim. O santo que não é santo. Ou é? Sempre
foi? Bom, dizem que houve um dia em que a Igreja Católica, digamos,
o “destituiu” por falta de provas de que havia realizado
milagres. Valentim, muito muito muito tempo atrás, foi um homem que
se recusou a cumprir as ordens do imperador romano. O tal imperador
havia proibido os casamentos, porque considerava que os solteiros
eram melhores soldados.
Às escondidas, no
entanto, Valentim seguiu unindo os apaixonados. Ao ser descoberto,
foi preso. Enquanto esteve na cadeia, passou a receber bilhetes e
flores dos jovens que lhe eram gratos por ser fiel ao amor.
Daí, veio o tal milagre nunca comprovado.
Valentim teria se apaixonado pela filha de um carcereiro. Ela era
cega. Mas… voltou a enxergar. E, dizem, graças ao amor de
Valentim.
Resultado? O tal imperador, que se chamava
Claudius, mandou decapitá-lo. No dia 14 de fevereiro de muito muito
muito tempo atrás (no século 3), Valentim virou o mártir dos
namorados. Por isso, a data é lembrada até hoje.
Mais uma curiosidade: dizem que os restos mortais
do santo que não é santo (ou é? sempre foi?) estão guardados, há
mais ou menos 180 anos, em Dublin, na igreja de Nossa Senhora do
Monte Carmelo (ou Nossa Senhora do Carmo). Aos poucos, a incrível
história de Valentim vai sendo reconstruída.
Fonte: Estadão
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