Grande parte dos hábitos ligados às bodas vem de muito antes, da
Antiguidade e da Idade
Média, e é copiada por casais até hoje,
independentemente da religião que praticam. Claro que um monte de
coisa mudou. Até o século 12, uma simples troca de beijo em público
e o anúncio da decisão de união já bastavam para legitimar um
matrimônio.
Foi só em meados do século 13 que a Igreja incluiu o casamento na
sua lista de sacramentos sagrados. Atualmente, mesmo nas cerimônias
mais inovadoras, ritos tradicionais continuam na festa, ainda que a
sua origem já tenha se diluído com o passar de tantos séculos.
A ALIANÇA
O círculo sem começo e fim, que representa a eternidade do amor, ganhou força a partir do século 13. A escolha do dedo anelar esquerdo vem da crença de que, nesse dedo, passa uma veia ligada diretamente ao coração. Na Segunda Guerra, os soldados passaram a usá-la para terem uma lembrança das esposas.
O ARROZ
Durante muito tempo, o único objetivo do casamento era gerar herdeiros, o que dava força a costumes em prol da fertilidade. Foi assim que surgiu o ato de jogar arroz, tido pelos orientais como um símbolo de fertilidade há mais de 2 mil anos.
DAMAS DE HONRA
Na Antiguidade, as mulheres se casavam ainda crianças e precisavam de ajuda na hora de se arrumar. Foi por isso que surgiram as damas de honra, que eram da família da noiva. No século 19, elas viraram sinal da elegância de uma cerimônia.
O BUQUÊ
Na Idade Média, era comum a noiva, ao lado de uma comitiva, fazer a pé o trajeto até a igreja. No caminho, ela recebia flores, ervas e temperos e os juntava nas mãos. No século 14, nasceu o hábito de jogar o buquê para as convidadas, uma forma de retribuir toda a sorte desejada aos noivos.
A TRILHA SONORA
A Marcha Nupcial foi composta por Felix Mendelssohn em 1842. Em janeiro de 1858, ela foi tocada no casamento da princesa Vitória com o príncipe Frederick William, da Prússia, e virou tradição. A trilha foi escolhida por influência da mãe da noiva, a rainha Vitória.
O VESTIDO E O VÉU
A suntuosidade do casamento da rainha Vitória fez do branco a cor oficial dos vestidos e véus. Antes de 1840, as noivas usavam qualquer tom, até vermelho e preto. Mas o burburinho na entrada da inglesa na capela do Palácio de St. James é algo desejado pelas noivas até hoje.
DO LADO ESQUERDO
A tradição de a noiva ficar sempre do lado esquerdo do homem no altar também é medieval e está relacionada a questões de segurança e proteção. Com ela nessa posição, o lado direito do noivo ficava livre para que ele pudesse puxar a espada e lutar contra quem tentasse roubar a sua mulher.
Fonte: Guia do Estudante
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