segunda-feira, 28 de abril de 2014


Como é o treinamento dos cães farejadores?

É um trabalho árduo, em que se busca tirar proveito das duas principais características dos cães que desempenham essa função: faro apurado e personalidade curiosa.

Antes de meter as fuças em malas, carros ou pessoas - em geral nos locais de grande fluxo de gente ou mercadorias, como alfândegas, aeroportos e terminais rodoviários -, eles passam por meses de ralação, quando aprendem a identificar os diversos tipos de drogas e a se comportar em público.

A escolha dos cachorros para o emprego de caça-bagulhos se deu em função de seu olfato poderoso.

BISBILHOTEIROS OFICIAIS

Olfato extremamente apurado e temperamento curioso são os principais pré-requisitos dos “focinhos de ouro” da polícia Labrador, golden retriever, pastor alemão e pastor belga malinois são as raças mais usadas no combate ao tráfico de drogas.

Esses cães têm um faro apuradíssimo, graças aos seus mais de 200 milhões de células olfativas - para ter uma ideia, o fox-terrier tem 147 milhões e o homem “míseros” 5 milhões. Depois de passar na peneira dos bons de fuça, são escolhidos os animais mais curiosos e perseverantes, que gostam de procurar e recuperar objetos e não desistem facilmente da busca.

Com isso, os policiais têm a garantia de que seus futuros parceiros não farão corpo mole em serviço. No canil da Polícia Federal, o adestramento começa quando o cão tem apenas 2 meses.

Antes do treino específico para achar drogas, os animais passam por um “cursinho” de socialização e comandos básicos, como responder ao chamado do policial, sentar-se etc. Isso é feito, entre outras coisas, para que eles não ataquem as pessoas nas rua.

Sempre que o animal encontra o bagulho, recebe elogios e agrados do treinador. Caso ele não seja bem-sucedido, não recebe punição, mas, se dá mostras de que não vai dar conta do recado, pode até ser afastado do treinamento. Em nenhum momento do curso, e em hipótese alguma, o cão entra em contato com a droga.

Fonte: Mundo estranho

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