Vagner Freitas, presidente da Central única dos Trabalhadores (CUT), anunciou na última quarta-feira (7) que a presidente Dilma Rousseff abriu negociação em torno de diversos temas da pauta sindicalista, entre eles, um tema que interessa aos trabalhadores: a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário e o fim do fator previdenciário.
Freitas relatou também que a presidente se comprometeu a acelerar a reforma agrária, não apenas doando terras, mas assegurando condições de trabalho aos agricultores do campo, com apoio e programas sociais.
"Garantiu-se que nós teremos um processo de negociação em torno desses temas e que essa não foi apenas uma reunião para receber os representantes da marcha [das Centrais Sindicais]. Vamos ter uma negociação em torno desses temas, muito provavelmente nós temos no 1º de maio o resultado dessa negociação", disse Freitas, ressaltando que a própria presidente lembrou que "negociação não significa que vá se conseguir todos os pontos reivindicados".
Não deixando para trás, Rousseff pediu ajuda aos sindicalistas na defesa da destinação dos recursos originados da exploração de petróleo para a educação, assegurando a previsão de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor.
Fonte: Valor Econômico
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