É inevitável, pelo menos em um dia de nossas vidas, nós
teremos o que chamamos de inimigo oculto, mas o que mais preocupa é que esse
inimigo somos nós mesmos. Para entendermos mais sobre este assunto, o coach
americano Shirzad Chamine, presidente da CTI, uma das maiores instituições de
treinamento e preparação de coaches do mundo, que também é professor da
Universidade Stanford, na Califórnia, estuda psicologia e neurociência e defende
que os pensamentos negativos são sabotadores íntimos. Do resultado de sua
experiência como coach e professor, Shirzad identificou dez padrões mentais que
fazem o profissional adotar um comportamento prejudicial a si mesmo e às pessoas ao seu
redor.
Há dez tipos de mecanismos mentais de sabotagem. Confira
a maneira como cada pessoa se comporta no trabalho quando é afetada por uma
dessas fraquezas
O
perfeccionista
• Esse demônio leva a pessoa a ser perfeccionista e com
mania de organização. Quem não percebe gasta energia nas tarefas
erradas.
O
hiper-realizador
• Para manter a autoestima, a pessoa depende de
realizações constantes. Faz a pessoa perseguir o sucesso exterior em vez da
própria felicidade.
O
esquivo
• Faz o profissional concentrar-se no trabalho legal e
prazeroso e evitar as tarefas difíceis e desagradáveis. Prejudica, pois faz a
pessoa procrastinar.
O
hipervigilante
• Esse demônio deixa a pessoa sempre alerta. É o sujeito
que quer saber tudo que está rolando no escritório. Gasta energia demais nessa
vigilância inútil.
A
vítima
• Aquele colega que revela facilmente suas emoções tem
um trauma que o leva a colocar-se no papel de mártir para chamar a
atenção.
O
crítico
• É o principal demônio e todo mundo tem. Faz as pessoas
enxergarem os defeitos pessoais maiores do que são. É fonte de ansiedade e de
culpa.
O
prestativo
• Coloca o sujeito na posição de fazer de tudo para
agradar ou ganhar aceitação. A pessoa que age assim engana-se dizendo a si mesma
que gosta de colaborar.
O
hiper-racional
• O profissional tomado por esse mal mantém foco
exclusivamente na esfera racional, até mesmo os relacionamentos. Costuma ser
cético.
O
controlador
• O profissional que cai nessa armadilha mental tem
necessidade ansiosa de estar no comando. quer fazer tudo de acordo com a sua
vontade.
O
inquieto
• Transforma o profissional num workaholic, sempre
insatisfeito com o que faz. na verdade, a pessoa está fugindo dos problemas
importantes.
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