quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Conhecendo o folclore de um País, podemos compreender o seu povo.
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Em 22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore. A data foi criada em 1965 através de um decreto federal. No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu agosto como o mês do folclore.

Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um País. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação.
Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação".

Para que serve?
O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um País, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.

Qual a origem da palavra "folclore"?
A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ''conhecimento popular''. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que em 22 de agosto de 1846 publicou um artigo intitulado "Folk-lore". No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se "folclore".

Qual a origem do folclore brasileiro?
O folclore brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos principalmente por índios, brancos e negros. Saiba mais:

Região Sul
 Danças: congada, cateretê, baião, chula, chimarrita, jardineira, marujada.
 Festa tradicionais: Nossa Senhora dos Navegadores, em Porto Alegre; da Uva, em Caxias do Sul; da Cerveja, em Blumenau; festas juninas; rodeios.
 Lendas: Negrinho do Pastoreio, do Sepé Tiarajú do Boitatá, do Boiguaçú, do Curupira, do Saci-Pererê.
 Pratos: churrasco, arroz-de-carreteiro, feijoada, fervido.
 Bebidas: chimarrão, feito com erva-mate, tomado em cuia e bomba apropriada.

Região Sudeste
 Danças: fandango, folia de reis, catira e batuque.
 Lendas: Lobisomem, Mula-sem-cabeça, Iara, Lagoa Santa.
 Pratos: tutu de feijão, feijoada, linguiça, carne de porco. Artesanato: trabalhos em pedra-sabão, colchas, bordados, e trabalhos em cerâmica.

Região Centro-Oeste
 Danças: tapiocas, congada, reisado, folia de reis, cururu e tambor .
 Festas tradicionais: carvalhada, tourada, festas juninas.
 Lendas: pé-de-garrafa, Lobisomem, Saci-Pererê, Ramãozinho.
 Pratos: arroz de carreteiro, mandioca, peixes.

Região Nordeste
 Danças: frevo, bumba-meu-boi, maracatu, baião, capoeira, caboclinhos, bambolê, congada, carvalhada e cirandas.
 Festas:: Senhor do Bonfim, Nossa. Senhora da Conceição, Iemanjá, na Bahia; Missa do Vaqueiro, Paixão de Cristo, em Pernambuco; romarias - destaca-se a de Juazeiro do Norte, no Ceará.

Região Norte
 Danças: marujada, carimbó, boi-bumbá, ciranda.
 Festas: Círio de Nazaré (Belém), indígenas.
 Artesanato: cerâmica marajoara, máscaras indígenas, artigos feitos em palha.
 Lenda: Sumaré, Iara, Curupira, da Vitória-régia, Mandioca, Uirapuru. Pratos: caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, pato no tucupi.


Fonte: Terra

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