1 - Passear à
toa pelo shopping
Um simples passeio pelo shopping center pode resultar em gastos adicionais. Além das despesas necessárias e previstas, como estacionamento e refeição, por exemplo, é grande a chance de o consumidor sair de lá com uma compra que não estava nos planos.
Um simples passeio pelo shopping center pode resultar em gastos adicionais. Além das despesas necessárias e previstas, como estacionamento e refeição, por exemplo, é grande a chance de o consumidor sair de lá com uma compra que não estava nos planos.
2 - Não
saber o preço justo das coisas
Se o consumidor vai lá comprar uma calça que custa R$ 100, não parece muito gastar R$ 7 num café, embora se saiba que o café não vale tudo isso e sairia bem mais em conta em outro lugar.
Se o consumidor vai lá comprar uma calça que custa R$ 100, não parece muito gastar R$ 7 num café, embora se saiba que o café não vale tudo isso e sairia bem mais em conta em outro lugar.
3 - Comprar título de
capitalização
O produto é unanimidade, entre os especialistas em finanças pessoais, quando se fala em uso indevido do dinheiro. "Sempre vendem o título de capitalização como se fosse vantajoso porque o dinheiro é resolvido com correção pela TR. Mas a TR tem um valor ridículo, que nem cobre a inflação", diz Keyler Carvalho Rocha, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). "É melhor aplicar o dinheiro na poupança e ganhar os juros", afirma o professor.
O produto é unanimidade, entre os especialistas em finanças pessoais, quando se fala em uso indevido do dinheiro. "Sempre vendem o título de capitalização como se fosse vantajoso porque o dinheiro é resolvido com correção pela TR. Mas a TR tem um valor ridículo, que nem cobre a inflação", diz Keyler Carvalho Rocha, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). "É melhor aplicar o dinheiro na poupança e ganhar os juros", afirma o professor.
4 - Usar o cheque especial
O limite do cheque especial é usado por muita
gente como uma espécie de renda extra, diz Samy Dana, da Fundação
Getulio Vargas (FGV-SP). O problema é que os juros cobrados no
especial são muito altos: segundo a última pesquisa da Associação
Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade
(Anefac), foram de 7,89% ao mês em novembro, o que dá 148,76% ao
ano.
5 - Não pagar a fatura do cartão de crédito integralmente
Os cartões de
crédito estão entre os maiores vilões do endividamento, mostram
dados da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de
Proteção ao Crédito (SCPC) em São Paulo. Segundo uma pesquisa
feita em outubro de 2013, 28% dos inadimplentes tinham dívida no
cartão. Não é por menos. Quem não paga a fatura integral do
cartão se vê numa bola de neve da qual é muito difícil sair.
6 - Deixar-se levar por ofertas, promoções e liquidações
Comprar produtos que
estão em oferta pode ser um ótimo negócio, mas apenas se esse
gasto já estiver previsto no seu orçamento. "Muitas vezes as
pessoas acabam comprando produtos em promoção independentemente da
necessidade. A pessoa vai comprar um determinado produto, mas a loja
está vendendo pela metade do preço, então ela aproveita e leva
quatro. Mas isso só é vantajoso se você realmente estiver
precisando de quatro", diz Samy Dana.
7 - Ter um plano de celular inadequado
Quando você contrata um plano de
celular que dá direito a 500 minutos de ligações e usa apenas 300,
por mais barato que ele seja, você está jogando dinheiro fora,
porque está pagando por mais do que precisa. Ao mesmo tempo, se seu
plano dá direito a 500 minutos e você usa 600, vai pagar caro pelos
100 minutos adicionais.
8 - Deixar as decisões apenas nas mãos do gerente do banco
Se você não
conhece nada sobre investimentos e deixa todas as decisões nas mãos
do gerente da sua conta, pode perder ótimas oportunidades. "Em
geral, o gerente vai te oferecer o que ele considera o melhor produto
para o banco"
9 - Pagar por benefícios que não são usados
Os bancos costumam oferecer contas
com muitos benefícios para quem tem renda mais alta, como
atendimento preferencial, cartão de crédito com limite mais alto
etc. De nada adianta ter tudo isso e não usar, porque esses
benefícios são cobrados nas tarifas bancárias e na anuidade do
cartão de crédito, por exemplo.
10 - Não diversificar investimentos
Antes de investir seu dinheiro, é preciso
escolher o tipo de aplicação que mais tem a ver com seu perfil
(mais ou menos propenso a correr riscos). Seja qual for a escolha,
porém, o resultado é quase impossível de ser previsto, porque vai
depender de fatores diversos. A forma de minimizar esse risco é
diversificar os investimentos, diz Keyler Carvalho Rocha, professor
da FEA-USP
11 - Escolher o pacote
bancário errado
Os bancos são obrigados a oferecer alguns serviços básicos gratuitamente para seus clientes. Ainda assim, muita gente contrata pacotes de serviços que nem são usados. Ou a pessoa faz operações, como transferências de uma conta para outra, por exemplo, em quantidades que não estão incluídas no pacote, precisando pagar mais por isso, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação de Consumidores Proteste.
Os bancos são obrigados a oferecer alguns serviços básicos gratuitamente para seus clientes. Ainda assim, muita gente contrata pacotes de serviços que nem são usados. Ou a pessoa faz operações, como transferências de uma conta para outra, por exemplo, em quantidades que não estão incluídas no pacote, precisando pagar mais por isso, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação de Consumidores Proteste.
12 - Contratar seguro para cartões
O valor mensal do seguro contra perda e
roubo de cartão (de crédito ou débito) é pequeno. Poderia ser até
um gasto interessante, não fosse inútil. . "Em vez de
contratar seguro, o que ele precisa fazer é avisar logo a operadora
em caso de perda ou roubo."
13 - Acreditar em dinheiro rápido e fácil
Acreditar em maneiras
milagrosas de ficar rico é outra forma de perder dinheiro
facilmente, alertam os especialistas. Entrar em esquemas de pirâmide
financeira é um bom exemplo. Numa pirâmide financeira, uma empresa
procura pessoas que não só vendam seus produtos, mas também, e
principalmente, recrutem novos associados. O esquema é ilegal e,
geralmente, beneficia somente quem entrou primeiro e conseguiu levar
outras pessoas para a empresa.
14 - Pagar para consultar lista de "nome sujo"
"Consultas a SPC e
Serasa a partir de R$ 10." Anúncios como esses são comuns
pelas ruas e pela internet, mas representam um gasto totalmente
inútil. Isso porque o consumidor não precisa pagar para saber como
anda sua situação nos cadastros de proteção ao crédito. É
direito dele ter acesso a
essa informação gratuitamente.
15 - Não fazer controle financeiro
Anotar os gastos diários numa planilha é
atitude simples, mas que pode fazer toda a diferença no fim do mês.
Essa atitude evita que o consumidor gaste além do que ganha e
perceba exatamente onde estão as despesas que podem ser cortadas em
caso de necessidade.
Fonte: UOL
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