A
invenção consiste em diversos moinhos de vento minúsculos, que
podem ser “anexados” a uma capa de smartphone
para gerar energia
eólica, da mesma
forma que fazem as usinas do tipo.
Obra
da dupla Smitha Rao e J.C. Chiao, o grande diferencial dela está,
obviamente, no tamanho. Uma unidade do gerador em miniatura chega a
no máximo 1,8 mm em sua parte mais larga, o que, segundo a UTA,
permite que até dez deles sejam agrupados em um único grão de
arroz. A ideia é que centenas delas sejam usadas para encher a
bateria de um gadget, seja balançando-o para criar uma brisa ou
colocando-o para fora de um carro em movimento, por exemplo.
Em
testes realizados no laboratório de Chiao, essas pequeninas
composições resistiram a ventos fortes gerados artificialmente.
Segundo o engenheiro, isso se deve ao fato de o corpo do moinho ser
composto de uma mistura com níquel, bem durável, e ainda contar com
boa aerodinâmica.
Mas
talvez o mais interessante disso tudo esteja na facilidade para
produzir essas pequenas usinas. De acordo com a UTA, elas podem ser
feitas em lotes de milhares, e tudo por um preço baixo. Essa
eventual produção em massa ainda abriria um leque de outros usos,
como acoplar os moinhos à parede de uma casa para gerar energia
elétrica.
A
UTA ainda manterá as propriedades intelectuais da invenção, mas
deu à empresa a chance de explorá-la comercialmente. Ainda assim,
não se sabe quando ou se esses moinhos chegarão ao mercado, mas
espera-se que não demorem.
Abaixo,
uma demonstração de como esses moinhos vão
funcionar:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jJI_dwzvztQ
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jJI_dwzvztQ
Fonte: Exame
0 comentários
Postar um comentário