segunda-feira, 13 de janeiro de 2014


A invenção consiste em diversos moinhos de vento minúsculos, que podem ser “anexados” a uma capa de smartphone para gerar energia eólica, da mesma forma que fazem as usinas do tipo.

Obra da dupla Smitha Rao e J.C. Chiao, o grande diferencial dela está, obviamente, no tamanho. Uma unidade do gerador em miniatura chega a no máximo 1,8 mm em sua parte mais larga, o que, segundo a UTA, permite que até dez deles sejam agrupados em um único grão de arroz. A ideia é que centenas delas sejam usadas para encher a bateria de um gadget, seja balançando-o para criar uma brisa ou colocando-o para fora de um carro em movimento, por exemplo.

Em testes realizados no laboratório de Chiao, essas pequeninas composições resistiram a ventos fortes gerados artificialmente. Segundo o engenheiro, isso se deve ao fato de o corpo do moinho ser composto de uma mistura com níquel, bem durável, e ainda contar com boa aerodinâmica.

Mas talvez o mais interessante disso tudo esteja na facilidade para produzir essas pequenas usinas. De acordo com a UTA, elas podem ser feitas em lotes de milhares, e tudo por um preço baixo. Essa eventual produção em massa ainda abriria um leque de outros usos, como acoplar os moinhos à parede de uma casa para gerar energia elétrica.

A UTA ainda manterá as propriedades intelectuais da invenção, mas deu à empresa a chance de explorá-la comercialmente. Ainda assim, não se sabe quando ou se esses moinhos chegarão ao mercado, mas espera-se que não demorem.

Abaixo, uma demonstração de como esses moinhos vão funcionar:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jJI_dwzvztQ


Fonte: Exame

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