terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Tradições de Natal.
Tecnal15:32 0 comentários


O Natal está chegando e como de costume, não podemos deixar de tirar o amigo secreto e (CLARO) da ceia de natal (além de outras coisinhas, como: montar a arvorezinha, se vestir de papai noel, até mesmo tirar o amigo secreto).
Bom, aposto que todo ano você faz isso, mas afinal, você sabe o porque de todas essas tradições e como elas surgiram?

1) O Papai Noel
Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.


2) O Presépio

Teve origem surgiu no séc. XIII, em Úmbria . Foi S. Francisco de Assis que, com a permissão do Papa, criou um presépio com figuras humanas e animais, recreando o local de nascimento de Jesus, que serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso, que se tornou numa referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o mundo.

2) A Coroa de Natal

Os cristãos consideram-no um tempo de preparação e de alegria que antecede o nascimento de Jesus. É um tempo para promover o arrependimento, a harmonia e a paz, e celebrar a vinda de Jesus Cristo à terra.

Entre os vários símbolos do Advento, encontramos a coroa de Natal ou grinalda do Advento.
O uso de coroas como decoração é um costume antigo. Os romanos usavam ramos verdes que enrolavam nas suas coroas. Também exibiam coroas de ramos verdes nas suas portas como sinal de saúde para todos os que lá habitavam.

A coroa de Natal caracteriza-se por ser feita de galhos verdes entrelaçados, de cipreste ou abeto, que representam a vida. Os seus galhos verdes, mesmo no inverno, significa que os cristãos devem manter a fé e a esperança, apesar de todas as contrariedades.

A coroa de Natal forma um círculo que representa a união existente entre Deus e os Homens, símbolo contínuo e eterno de amor a Deus e ao próximo e Dele pelos Homens.

Tradicionalmente, é decorada com quatro velas que representam as quatro semanas do Advento. As velas são acesas, uma a uma, a cada domingo, até estarem todas acesas. As velas indicam a proximidade do nascimento de Jesus, o Salvador, que trará luz ao mundo. Representam também a fé, a celebração e a alegria pelo Seu nascimento

3) Ceia de Natal

Fazem parte dos pratos tradicionais da ceia de Natal dos nossos dias inúmeras receitas quer para a ceia propriamente dita quer para a sobremesa.
O termo consoada refere-se não só à ceia de Natal em família mas também à entrega de prendas na época natalícia, como modo de demonstrar carinho e amizade pela pessoa a quem se oferece o presente.

4) O Panetone

O bolo recheado de frutas secas e uvas secas é uma tradição do Natal italiano. Ele foi criado na cidade de Milão, não se sabe ao certo por quem. Existem três versões.

A primeira é que o produto nasceu no ano 900,
inventado por um padeiro chamado Tone. Por isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone.

A segunda versão da história diz que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou o produto para uma festa em 1395.

E a última versão conta que um certo Ughetto resolveu se empregar numa padaria para poder ficar pertinho da sua amada Adalgisa, filha do dono.


Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu
que Ughetto se casasse com Adalgisa.

No Brasil, a tradição surgiu depois da Segunda Guerra Mundial. Imigrantes italianos resolveram fazer o mesmo panetone consumido por eles na Itália na época de Natal.

5) A Árvore de Natal
O uso de uma árvore como símbolo remonta desde o segundo milénio antes de cristo. Os Indo-europeus consideravam as árvores expressão de fertilidade, prestando-lhe culto. Por outro lado, a civilização Egípcia atribuía à tamareira o significado vida, representando os vários estágios da vida humana (árvore da vida). Esta era enfeitada com doces e frutas. Também os Gregos usavam as árvores como “intermediários” entre o céu e a terra, fazendo através delas, reverência aos deuses. Os Romanos costumavam enfeitar pinheiros com máscaras de Baco, o deus do vinho, para venerar o deus Saturno, que era o deus da agricultura, da justiça e da força. A festa era chamada de “Saturnália” e coincidia com o nosso Natal. Já na China, o pinheiro significa longevidade, enquanto no Japão simboliza imortalidade.

A primeira referência à árvore de Natal aparece no séc. XVI, na Alemanha (Straßburg), que é hoje território francês (Strasbourg), e conhecemos por Estrasburgo. As famílias de lá costumavam enfeitar os pinheiros, na época de Natal, com luzes, flores de papel colorido, doces e frutas. Esse costume foi-se espalhando primeiro por França (séc. XIX), Inglaterra (séc. XIX), Estados Unidos e, no séc. XX, tornou-se tradição em Espanha e na maior parte dos países da América Latina.

Também se conta que a origem da árvore de natal foi quando o sacerdote Martinho Lutero, também no séc. XVI, adornou uma árvore com luzes no dia de Natal, de modo a simbolizar o nascimento de Jesus, luz do mundo.

No início, a Igreja Cristã negou-se a adoptar esta tradição pagã. O pinheiro de Natal só passou a fazer parte das decorações natalícias nos lares cristãos há cerca de 100 anos. Quando os missionários adoptaram o costume da árvore de Natal, escolheram o abeto, de forma triangular, para representar a Santíssima trindade, de modo a apagar a simbologia pagã associada.

Segundo a tradição alemã, ao decorar árvore de Natal, deveremos incluir doze adornos, de modo a garantir a felicidade desse lar, que passamos a nomear:

- Uma casa, que significa protecção;

- Um coelho, que significa esperança;

- Uma chávena, que significa hospitalidade;

- Um pássaro, que significa alegria;

- Uma rosa, que significa afecto;

- Um cesto de frutas, que significa generosidade;

- Um peixe, que significa a bênção de Cristo;

- Uma pinha, que significa abundância;

- Um Papai Noel, que significa generosidade;

- Um cesto de flores, que significa bons desejos;

- Um coração, que significa amor;

- Luz, que significa a vida (Cristo).

Hoje em dia encontramos a árvore de Natal em quase todas as casas, quer se trate de famílias cristãs ou não, como elemento decorativo da época de Natal.

6) Os presentes de Natal

Os primeiros presentes de natal foram ofertados pelos reis magos
A origem da tradição de se dar presentes no natal surgiu em razão dos presentes que os reis magos levaram para o menino Jesus. Baltazar, Belchior e Gaspar levaram ouro, mirra e incenso para Jesus.
O ouro simbolizava as riquezas da realeza e a proteção de Deus; a mirra em óleo foi ofertada para fazer a limpeza do corpo de Jesus e protegê-lo de doenças; o incenso foi levado para dar proteção através da crença, da fé e da oração.
Não se sabe ao certo quando surgiu a tradição natalina, mas foi o Papa Libério que a oficializou, em 354 d.C.
Além de a história relatar sobre os três reis magos, existe a história de um bispo que levava presentes para crianças de famílias carentes, e também jogava saquinhos de moedas pelas chaminés de suas casas. Este bispo era são Nicolau, que viveu no século IV, sendo homenageado com um dia especial, o dia de São Nicolau.
Com o passar dos anos, a tradição de se presentear foi se difundindo pelo mundo, mas hoje em dia é muito maior, em razão do consumismo que a vida moderna oferece.
São vitrines cheias de atrativos, coloridas, com artigos que variam desde os mais simples até os mais sofisticados, a fim de agradar qualquer consumidor.
Além disso, os shoppings montam estruturas decorativas para atrair a criançada, que querem ver e falar com o papai Noel.
Em virtude dos costumes dos presentes, surgiram algumas brincadeiras para animar a festa de natal, como os amigos secretos. Na brincadeira, coloca-se os nomes dos participantes em papeizinhos que são sorteados, e cada pessoa deve presentear o amigo que tirou.
Mas é importante lembrar que os presentes agradam a todos, mas não são os melhores elementos da festa de natal. O verdadeiro espírito natalino fica presente através das boas atitudes entre os homens, que precisam ser mais compreensivos, respeitosos e amáveis com os outros.
Podemos manifestar nossos bons sentimentos arrecadando brinquedos para serem doados em instituições que abrigam menores, ofertando agasalhos e alimentos para mendigos das ruas das cidades, respondendo cartinhas de crianças carentes que ficam nos correios, enfim, tendo compaixão por aqueles que precisam.

7) Amigo Secreto

O Amigo secreto foi criado pelo italiano James Secret Amigovies. Acredita-se que a brincadeira venha dos povos nórdicos, eles Esperavam o amanhecer para trocar presentes e nesta troca diziam: “Que você jamais esqueça dos deuses sobre nós”. E o presente trocado é para eternizar o pacto. Porém, é também uma brincadeira de costumes e tradições de povos pagãos. A brincadeira se popularizou no ano de 1929, em plena depressão onde não tinha dinheiro para comprar presentes para todos se fazia a brincadeira para que todos pudessem sair com presentes.


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