Com isso, no final de 30 de junho, os relógios oficiais mundiais marcarão o bizarro horário de 11h59m60s antes de o dia virar 1º de julho, o que fará com que o dia tenha 86.401 segundos em vez de 86.400. E, quando isso acontece, os computadores ao redor do mundo que usam o relógio mundial como referência podem ficar meio “malucos”, prejudicando sistemas e podendo dar problema em vários serviços de internet ao redor do mundo.
Isso acontece porque quando uma máquina recebe um comando para realizar uma operação em um segundo repetido, o computador pode não ter certeza sobre o que fazer, o que pode resultar em um crash.
Algumas empresas já estão se preparando para este momento. É o caso do Google que desenvolveu uma técnica própria para evitar que seus servidores apresentem problemas na data, e isso começa desde já.
O Google começará a adicionar regularmente milissegundos ao relógio até o evento para tentar enganar os sistemas operacionais utilizando uma medida praticamente insignificante.
A adição de um segundo a mais no relógio não é uma novidade. Em 2012 ela já aconteceu e causou problemas, mas trata-se de um processo antigo. A primeira vez que ocorreu foi em 1972, mas só agora tem se tornado um fator problemático, graças ao número cada vez maior de computadores sincronizados aos relógios oficiais mundiais.
Fonte: Olhar Digital
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