Depois de tantas idas e vindas, o Brasil está prestes a
lançar sua primeira lei contra crimes na internet, que visa proteger a
lucrativa expansão do sistema bancário e do comércio eletrônico no país.
Especialistas informam que as penalidades ainda são suaves
para resolver um problema nesta proporção, que no caso custa 700 milhões de
dólares por ano para a indústria financeira local.
A partir de abril, os hackers brasileiros que agora aparecem
em vídeos no YouTube cantando "o funk do cartão clonado" e que trafegam
descaradamente com informações roubadas, correm o risco de pegar entre três
meses e dois anos de prisão.
"O sentimento de impunidade hoje é muito grande",
disse Fabio Assolini, analista de segurança online da Kaspersky Lab em São
Paulo. "Os cibercriminosos brasileiros se sentem livres",
acrescentou.
A lei deve ajudar o Brasil a cair de posição no ranking
mundial de algumas pragas cibernéticas, como spam, phishing, vírus e trojans.
Com apenas 48 por cento dos seus 194 milhões de habitantes
online e uma classe média emergente desesperada para se conectar, o Brasil é
uma das novas fronteiras de negócios online e comércio eletrônico.
A Febraban saudou a nova lei, mas quer mais. "Tenho
certeza de que no futuro essas penas terão de ser revistas, porque o perigo
desses crimes é maior do que o que está descrito na lei", disse Marcelo
Câmara, diretor de prevenção de fraudes da Febraban.
Fonte: Info
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